“O Turismo vem há oito meses consecutivos com números positivos. Em novembro, tivemos um faturamento com o Turismo no Brasil de R$ 14,7 bilhões, em dezembro de 19 bilhões. Entre outubro e final de fevereiro, serão criados 500 mil novos empregos de carteira assinada só no turismo."

As palavras do Ministro do Turismo, Gilson Machado, durante uma homenagem na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ilustram bem as apostas que o Governo está pondo em um segmento que, até pouco tempo atrás, sofreu severas restrições e foi obrigado a reduzir, repensar o hoje e, literalmente, se reinventar.

Antes de 2020, o turismo vinha crescendo, gerando emprego e renda, sendo um combustível para o desenvolvimento do nosso país. Até que tudo mudou e enfrentamos o fechamento das fronteiras. Lockdown virou uma palavra comum.

Porém, a descoberta das vacinas surgiu no horizonte como a luz de um farol em uma tempestade. A eficácia comprovada do distanciamento social como principal método de controle da disseminação do vírus tornou possível visitas a parentes e amigos, marcar aquela viagem que há muito vinha sendo adiada. E isso muniu todos do segmento do mesmo otimismo que o Ministro evidenciou em sua fala.

São fotos de banco de imagem, mas podiam facilmente ser do instagram de um amigo com os melhores momentos das festas de fim de ano. Fonte: pexels.com.

Em matéria do Jornal Nacional exibida na última semana (10/02/22), o crescimento de quase 11% do setor de serviços em 2022, foi noticiado como reflexo da recuperação econômica trazida pelo avanço da vacinação, evidenciando que esse crescimento foi alavancado exatamente pelo Turismo, que registrou um aumento de 22% neste ano.

A variante omnicron trouxe uma nova onda de contágios, porém, menos graves e com menos óbitos, sendo grande parte de não vacinados ou pessoas com esquema vacinal incompleto. O que significa que temos as ferramentas e já aprendemos como lidar com o vírus. 

A matéria da Folha de SP trouxe a fala de Anthony Fauci, a maior autoridade dos Estados Unidos no combate à epidemia, onde dizia que “O controle da doença tende a ser absorvido como mais uma tarefa da saúde pública 5 local e também dos indivíduos”.

Estados norte-americanos que adotaram políticas mais restritivas na crise agora relaxam restrições, a ponto de abolirem a obrigação de uso de máscaras em ambientes internos. Países europeus seguem os mesmos passos, como a Dinamarca.

O que é preciso fazer agora (e continuar fazendo), é exigir que as medidas de controle sanitário sejam efetivamente obedecidas. É preciso também ser resiliente e aprender com as adversidades e sem egoísmos. Como posso aproveitar o feriado de forma mais segura? Se a folia no momento apresenta um risco para todos, um lugar diferente, secreto e isolado na companhia de alguns bons amigos, seria uma alternativa? 

Fonte: pexels.com.

Aproveitar com responsabilidade as maravilhas que o mundo tem a oferecer não precisa ser um prêmio de consolação de quem não pôde curtir um festival ou uma grande festa de rua, como o Carnaval. Esta mudança no comportamento deve virar uma tendência, segundo alguns especialistas.

“Tudo indica que 2022 será o ano no qual as pessoas vão retomar o hábito de viajar com mais otimismo, conforto e segurança.”. Esse trecho é da matéria do site Catraca Livre³ que lista os 5 principais desejos dos viajantes para 2022. Deixamos o link desta e de outras matérias relevantes para que você possa ler e tirar as suas próprias conclusões. 

Ah, e não se esqueça de comentar! Queremos saber: qual a sua opinião? Está otimista para voltar a embarcar? Nós acreditamos na capacidade humana de se adaptar e de realizar coisas incríveis, como já vimos acontecer antes. E os viajantes são, na sua essência, adaptáveis, não é mesmo?